terça-feira, novembro 30, 2010

Um peixe azul ia pulando nas curvas do oceano tempestuoso
movimentando sua calda carnosa com bailada sutis
girando nas ondas que vem a quebrar na rochas com algas da beira-mar
Talvez seja fácil a vida encantar tendo um abrigo para se guardar.

Na caixinha de veludo no fundo do armário,
esconde-se a bailarina e os poemas de amor
cantadas com rimas, mas sem bramir
estimulados por um flautista encantador de corações.

No ermo da terra encontrei o tal peixinho
que agora vinha mais devagarinho
pensei em oferecer parte minha como sua morada
mas pertence ao flautista todo meu ser.


Manoela Paschoal

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