domingo, junho 26, 2011

Quando pequena eu dizia que seria astronauta, até imagino o motivo, pois passava horas me divertindo com um jogo chamado: o patrulheiro das galáxias, que vinha até com um caleidoscópio; não imaginava naquele tempo quanta matemática era preciso saber para trabalhar com algo assim. Sei que muito do que somos e vários dos nossos princípios vêem das coisas que ouvimos quando crianças; acredito até que seja por isso que tantos desejam fazer medicina. O bom e o ruim de sonhar é que a mente não tem limites, podemos ser qualquer coisa que quisermos e isto abre um leque tão grande de coisas que ás vezes pode- se perder o foco, por abrir demasiadamente o obturador. Será então por isso que tantos dizem com convicção que iram mudar o mundo e acabam sendo moldados por ele? O que realmente ficou da criança que foste? O que ainda vale a pena realizar?
Eu não sei responder quais são as bases pelas quais se movem os sonhos, mas hoje eu não quero mais ser astronauta, mas não posso negar que tenho um livro sobre astronomia e que pretendo comprar um telescópio, estes são exemplos de processos inconscientes que ficaram da Manoela de sete anos, que ainda me cutuca várias vezes e que tem mais de mim do que a máscara que uso hoje, pela necessidade de viver em sociedade. É preciso que durante a noite a face seja exposta a luz da lua para depois entrar num processo de reconhecimento a frente do espelho da alma, não se deixar esquecer-se das coisas, talvez nada disso tenha muita importância, mas tente olhar para a lua e refletir um pouco sobre as coisas que juntas compõem que é.

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