domingo, junho 12, 2011

Suprema aos que um dia sentiram

Perdoe-a, algo,
Ela não sabe o que diz.
Deixe que ela fale o que quiser!
Mesmo que ela vá,
Ao mesmo tempo
Irá ficar.
Em presente.
Ela é o meu mundo,
Meu paraíso
Meu conforto
Minha alegria
O meu algo maior,
É real.

Eu quero sentir
Muito mais do que sinto.
Pra mim,
Ainda é pouco o que tenho.
Quero mais!
Por um lado,
essa luxúria me faz feliz.
Mas esse pecado, como todos os outros,
é indevido,
é errado.
Se não posso ter tudo que quero,
Melhor amar o que já tenho,
e contentar-me com o que ganhei.


Sabe-se lá o que será de mim,
o futuro do meu passado,
é o meu presente.
Não diga o que eu sinto,
sem saber primeiro o que sentes.
Ah, como eu quero algo dela.
Relembrando águas passadas,
essa luxúria me faz feliz.
Como faz!
Pecador profissional,
assim eu me acho.
Considero-me um capacho,
calcado eternamente pelos pés desse algo inseguro.

Não quero que leiam isso,
para andarem comentando sobre o meu amor maior.
Em falsas verdades,
sem fundamentos,
sem pensamentos,
sem reflexões.
Chamaram-me poeta.
Se eu sou,
foi por ação do invisível,
daquele maior que tudo e todos,
e dela.
Ela que detém o que eu mais quero,
ela que recebe o que eu dou,
em troca de nada.


Gustavo Grilo
(eu disse que colocaria teus poemas por aqui!)

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